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Agenda | Cinema | Fundação Iberê Camargo | Porto Alegre

Torquato Neto

Todas as horas do fim

Filme inédito sobre o poeta Torquato Neto está na programação do Cine Iberê

Sessão única e gratuita do premiado documentário Torquato Neto – Todas as Horas do Fim será comentada pelo diretor Eduardo Ades

No próximo domingo, 14 de janeiro, a partir das 16 horas, a Fundação Iberê Camargo realiza a primeira exibição em Porto Alegre do documentário Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, que terá seu lançamento comercial neste ano. Dirigido por Eduardo Ades e Marcus Fernando, o filme estreou em 2017 e foi premiado como melhor filme no Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo e melhor edição, trilha sonora e prêmio especial do júri no Fest Aruanda. A sessão será comentada pelo diretor Eduardo Ades, e a entrada é franca. A exibição de Torquato Neto – Todas as Horas do Fim integra o Cine Iberê, dentro do programa Tropicália | Geleia Geral - atividade cinematográfica paralela às exposições Vivemos na Melhor Cidade da América do Sul e Sombras no Sol, e tem curadoria de Marta Biavaschi.

Torquato Neto (1944-1972) foi um dos pensadores e letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé. Junto à arte marginal, radicalizou sua atuação e crítica cultural, com Waly Salomão, Ivan Cardoso e Hélio Oiticica. Torquato vivia apaixonadamente as rupturas. Atuando em múltiplas frentes – no cinema, na música, no jornalismo –, o poeta piauiense engajou-se ativamente na revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 60 e 70. Suicidou-se no dia de seu aniversário, aos 28 anos.

Eduardo Ades é diretor, roteirista e produtor. Formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Produtor executivo dos filmes Morro dos Prazeres (2013), de Maria Augusta Ramos, e Yorimatã (2014), de Rafael Saar, e de diversos curtas. Diretor e roteirista do curta-metragem A Dama do Estácio (2012) e do longa documental Crônica da Demolição (2015).

Marcus Fernando é pesquisador e produtor musical. Trabalhou com artistas como João Bosco, Moraes Moreira, Flavio Venturini, Joyce, Leila Pinheiro e Nei Lopes. Dirigiu a série Cale-se - A censura musical (2016).

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