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Um Padre

Castelhano

de batina passou por Alegrete

Um Padre Castelhano de Batina Passou por Alegrete” é um livro de crônicas onde o tempo narrativo estende-se desde os anos 60 até o presente. Na crônica que leva o título do livro, é abordada a passagem de um peculiar padre argentino por Alegrete, que mais tarde revelou-se como Ernesto Che Guevara em fuga disfarçada pelo sul do país em direção a Bolívia, meses antes de sua captura e morte. A revelação final de sua identidade é envolvida em mistérios que se desenrolam em três países.

Ascânio nos presenteia com este livro, em que resgata histórias do cotidiano vivido, em grande parte, na sua juventude, delimitando um território de vivência conhecido como Coxilha – Cidade Alta do Alegrete.

Traz à memória personagens que, se não tivéssemos conhecido, poderíamos imaginá-los pela perfeita descrição. Também, pelos relatos, podem-se comprovar aspectos significativos que moldaram sua personalidade como pessoa, um progressista, com forte identidade comunitária, sensível às questões sociais.

Por fim, o texto nos permite fazer uma viagem cronológica da infância aos dias atuais, através de uma linguagem folgada, fluida, com detalhes alegres, riquíssimos.

Resenha

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Por José Ernesto Alves Grisa | professor

Ascânio nos presenteia com este livro, em que resgata histórias do cotidiano vivido, em grande parte, na sua juventude, delimitando um território de vivência conhecido como Coxilha – Cidade Alta do Alegrete.

Traz à memória personagens que, se não tivéssemos conhecido, poderíamos imaginá-los pela perfeita descrição. Também, pelos relatos, podem-se comprovar aspectos significativos que moldaram sua personalidade como pessoa, um progressista, com forte identidade comunitária, sensível às questões sociais. Com certeza, o BAR DO TUNICO foi parte desta escola, onde escutava as conversas dos QUERIDOS COMUNISTAS.

 A CANJIGUEIRA com seu glamuroso UMBU é uma arena consagrada miticamente onde desfilavam verdadeiros craques do passado, reverenciados no presente com a famosa frase: “jogavam em qualquer time”. Lembra-nos os tempos bons do São Cristóvão e do Leão da Coxilha, o Cruzeiro, time este disputadíssimo em pleitos rinhados para sua diretoria. Ainda resgata uma profissão praticamente extinta, singelamente, os cantos das Lavadeiras, essas maravilhosas mulheres de labor. Ressalta sua paixão por “nosso” Rio Ibirapuitã, rio que serpenteia nossa cidade, infelizmente, um rio sequestrado de sua comunidade.

Enfim, o texto nos permite fazer uma viagem cronológica da infância aos dias atuais, através de uma linguagem folgada, fluida, com detalhes alegres, riquíssimos.

Das tarefas que nos são popularmente imputadas, como a de plantar árvores, plantou-as em grande quantidade na Vila Piola, teve filhos e agora nos brinda com este livro, mas Ascânio vai além destas, é um ser engajado na luta por uma sociedade nova, justa, igualitária e ambientalmente sustentável.

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