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POESMICES

O projeto Poesmices - poesias esquecidas pretende servir como “pequenas trilhas de acesso” do público
leigo em geral ao mundo mágico da poesia

Poesia  | Caxias do Sul | Arte

Contatos do projeto: poesmices@gmail.com / @poesmices

O projeto
Poesmices - poesias esquecidas pretende servir como “pequenas trilhas de acesso” do público leigo em geral ao mundo mágico da poesia.

 

Os idealizadores do projeto, Sofia Gravina, Guilherme Brandalise e Marina Rombaldi, pretendem criar um veículo de comunicação através de pequenas peças gráficas deixadas em balcões de bares.

 

A ideia é movimentar sutilmente o uso da poesia como canal de comunicação entre as pessoas. Com o “peso de um presente cada vez mais opaco e complexo”, onde tudo ocorre de forma tão caótica, a intervenção da poesia em espaços inusitados, onde não se espera muito mais do que o dia-a-dia automatizado, como que presentes propositalmente esquecidos será, na opinião dos criadores do projeto, um momento de reflexão sobre a vida, o contexto e a relação do indivíduo com o cotidiano.

Segundo a justificativa da autora em seu projeto o cenário cultural no país - como um todo -, felizmente, vem sofrendo avanços visíveis, muito graças a uma invasão criativa e irreverente de alguns coletivos e promotores culturais independentes.

 

A autora cita Maria Seidel indicando que “...as intervenções urbanas, que surgem para criticar, interagir e analisar ao nosso presente, pondo em discussão valores, crenças e identidades sociais. Surgem como uma alternativa de diálogo direto com a sociedade, capaz de ligar mutuamente a arte com o indivíduo. Esse meio artístico interfere diretamente no cotidiano das pessoas, pois são obras de arte que se misturam a rotina de uma cidade”. 

Os espaços formais de difusão da cultura esforçam-se para disponibilizar e tornar acessível ao cidadão comum, o encontro com as mais diversas formas de expressão. Sabemos que livrarias, bibliotecas, galerias e museus - espaços formais de difusão cultural -, ainda são restritos a uma minoria da população e há muito já não dão conta da interlocução cultural necessária para os dias de hoje.


Este projeto vem ao encontro destas inúmeras iniciativas ao fomentar o acesso à poesia de uma forma bastante simples porém com impacto pois bastante direcionada. Estar em locais que desafiam as fronteiras do academicamente instituído faz parte da natureza questionadora da arte e do artista.

 

Estes movimentos provocam ondas de interlocução que podem ser maximizadas por inúmeras formas de incentivo. Da mesma forma locais que tem aliado sua marca/nome aos movimentos culturais e artísticos tem se salientado no mercado e gerado atração para seus negócios, bem como atraído um público sedento por novidades.

Assim, encontros fortuitos com formas de expressão artística, podem ser momentos de ativação de contextos para a inclusão da cultura como elemento formador na vida do cidadão, gerando simpatia por parte da população e da mídia, agregando valor ao posicionamento de um negócio.


Os lugares escolhidos serão bares que não tenham um foco específico em poesia/arte por ser um lugar de descontração e trocas sociais e de circulação de pessoas que não são, necessariamente, ligadas de alguma forma a arte ou a poesia, pra que a peça/projeto possa ser utilizada como veículo de aproximação entre o público, cumprindo um papel de "tocar" as pessoas. Os bares serão selecionados e escolhidos pela frequência do público, com cinco em São Paulo e cinco em Caxias do Sul.

Sofia Gravina aponta que os objetivos gerais do projeto são criar novos espaços para difusão da escrita, por os espaços escolhidos não terem como foco as artes, e então, levar o seu público consumir poesia, associar o nome dos espaços “acolhedores” aos movimentos culturais contemporâneos; com a publicação do nome/logo dos patrocinadores na peça como locais acolhedores de poesia e gerar visibilidade para os parceiros com a publicação de logotipo na peça, citação nos releases e divulgação geral.

O projeto conta com parcerias, entre elas:

 

  • O coletivo artístico Vomitório (@vomitoriozzine), que disponibilizará as poesias

  • anônimas, contando com a curadoria das mesmas;

  • Os designers dos cartões, onde cada cartão haverá um design diferente feito por um

  • profissional iniciante diferente (10);

  • Os locais parceiros (10/ 5 de São Paulo e 5 de Caxias do Sul) que abracem o projeto e

  • viabilizem um espaço para a disponibilização dos cartões poéticos;

  • O Patrocinador será o Escritório de Arte e Criatividade - Jaque Pauletti (Caxias do Sul),

  • que entrará com a verba para a parte gráfica;

  • O Apoiador será o Jornal de Arte (Porto Alegre), que fará a divulgação do projeto

  • Serão produzidas 1000 unidades.

  • 100 unidades de cada poesia/design;

  • 500 unidades para São Paulo/Caxias do Sul

  • 100 unidades para cada espaço, sendo 10 unidades de cada;

  • O projeto terá um Instagram, onde serão divulgadas fotos das poesias, parcerias e

  • trabalhos parceiros, além de disponibilizar um email para contato do projeto.

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